É mais um projeto que surge no seio da Universidade do Porto para o combate à pandemia. Desta vez trata-se de um concentrador de oxigénio de baixo custo que tem como objetivo adiar a necessidade de os doentes recorrerem ao ventilador. O seu desenvolvimento está a cargo de uma equipa liderada pelo professor Adélio Mendes, docente do Departamento de Engenharia Química e investigador sénior no Laboratório de Engenharia de Processos, Ambiente, Biotecnologia e Energia (LEPABE) da Faculdade de Engenharia da U.Porto (FEUP).
O protótipo desenvolvido por esta equipa – em parceria com a empresa Paralab e com o apoio de Lígia Lopes, investigadora do Design Studio da FEUP, na componente de design industrial – está já em fase de testes e seguirá depois para certificação e validação por especialistas. A ideia será produzir estes concentradores localmente, sempre que for solicitado, numa versão low cost.
Segundo o investigador da FEUP, “um concentrador tanto pode ser dimensionado para uso individual (há doentes crónicos que têm concentradores em casa), como para administrar oxigénio a vários pacientes em simultâneo”, o que reforça a importa deste equipamento em contexto de pandemia como o que estamos a viver.